Agrofloresta

Virou assunto e estamos por dentro!!!

O Sítio Dona Darcy é o primeiro da região a iniciar o projeto de SAF ou como é mais conhecido:  Sistema de Agrofloresta.

A ideia surgiu quando o Pedro, sócio proprietário do sítio, começou a faculdade de Gestão Ambiental.  O conhecimento adquirido nós fez ver a necessidade de um modelo mais sustentável e ecologicamente benéfico para o SDD, que vai se agregar mutualistamente a todos os outros projetos do sítio. 

Além de todas as vantagens do sistema, da produção de alimentos em maior escala e da beleza que a mata mostra,  existem outros ganhos:  a água.  Onde a natureza tem liberdade de crescer, ela presenteia.

"Muito bom para a natureza e muito eficiente para o produtor. Essa relação ganha-ganha vem demonstrando o seu potencial em fazendas que já utilizam esse sistema na batalha contra as desvantagens de uma monocultura."

https://tecnologianocampo.com.br/agrofloresta/ 

O primeiro passo foi buscar mais conhecimento.  Então entramos em contato com companheir@s do MST de um assentamento em Piraí.  Lá conhecemos o Celso e ele topou iniciar o projeto junto com o Pedro.  

Após a primeira visita de reconhecimento do sítio e do terreno, fizeram as marcações de trilha e e começaram a criação de mudas nativas e a compostagem de adubo: aproveitaram os resíduos orgânicos do curral e as folhagens da troca de inverno abundante do sitio...  E salve Catuaba, Jurubeba, Uísque, Cachaça e Birita, nossas vaquinhas produtoras de estrume (E como produzem!!!rs).   Na segunda visita já passaram a cavar as covas para enterrar as mudas. 

Estamos apostando que até o final do ano que vem possamos já encerrar a primeira etapa do projeto, que é esse inicio da agrofloresta:  a reconstrução da mata.  Daí a natureza vai dar o ritmo.  Vai nos ensinar como se cresce.

No próximo texto vamos mostrar o projeto em andamento.  Acompanhe o nascimento da agrofloresta do Sítio Dona Darcy!

Ninho de mudas do Pedro

Catuaba, mãe do Uísque

Uísque se fartando de farelo

Hora da bóia

  

Compostagem coberta

Mais de cem mudas para reflorestamento

A Festa na Roça e o Arraiá da Barra dos Encantos

Apesar de muitos crerem que as festas juninas tem origem na homenagem feita aos Santos Cristãos, Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29) na verdade, as festas do mês de junho já eram tradicionais antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo, no hemisfério norte. Como a maioria dos festejos pagãos, comemoravam colheitas, viradas de estação climática e tantas outras coisas que nada tem a ver com a questão religiosa. E como tantos e tantos festejos, não bastava juntar "a galera toda", tinha que ter muita comida, bebida, dança e música. As festas juninas tinham um poder de confraternização imenso. Uniam famílias, vizinhos, trabalhadores camponeses.

Até mesmo os originais dessa terra, os índios, festejavam o mês de junho. À época das boas colheitas que abasteceriam a tribo no inverno. A invasão portuguesa e a subjugação jesuíta sobre eles não conseguiu acabar com os festejos. No entanto, a força do colonialismo era tão grande que foi inevitável a fusão dos costumes e a dominação desse povo que aqui já vivia.  

Hoje não tem mais a festa do milho, da canjica e do aipim, mas a resistência do povo indígena tornou símbolo das festas juninas esses produtos oriundos de sua cultura agrícola pagã. Não podemos esquecer da participação dos negros nesse enredo. A canjica e a broa de milho tem muito da culinária africana.

Então, com todo respeito aos Santos e a religião cristã mas, mais lembrando nossos antepassados indígenas, negros e os primeiros brasileiros do que pregando religião, o Sítio Dona Darcy vai realizar o primeiro Arraiá da Barra do Encantos.  Com direito a dança, canto e muita comida à base de milho e aipim.  Sim, é isso aí! Vai ter festa na Roça! E é na Barra dos Encantos.  Vem também!  Quem não vier é mulher do padre! rsss

Festa na Roça:  Arraiá da Barra dos Encantos
Quando?  Dia 22/07/2017
Onde?  No Sítio Dona Darcy  
Que horas?  De 16h às 22h
Quanto custa?  R$20,00 o ingresso antecipado até o dia 15/07/2017
Crianças de até 10 anos, acompanhadas dos pais não pagam

(É obrigatória apresentação de carteira de estudante)

 (Compre seu ingresso aqui!) 

 Mais informações via whatsapp (24)99304.1607

ou pelo site do sítio

SÍTIO DONA DARCY

Findisemana na roça...

Viver na roça é uma delícia, se faz sol tem brincadeira do lado de fora de casa, se chove a gente tem espaço pra se divertir saboreando bolinhos de chuva, pãozinho de alecrim, queijo caseiro... Ver TV ou ler aquele livro que tá no criado mudo, sentindo o cheirinho de grama molhada que vem do lado de fora da janela que tá aberta pra uma vista maravilhosa...
E vai aí uma receita delicia de queijo frescal, que você só consegue fazer na roça...

São 10 litros de leite tirados quase que na hora da malhada lá no curral... Purinho, ainda quentinho... Aí você coloca no panelão...  Mexe até que a temperatura do leite se altere um pouquinho mais pra cima (se quiser medir com termômetro são cerca de 65ºC, mas na roça é pra encostar a mão na panela e sentir mais quente que você sem queimar...). Aí você desliga o fogo e deixa esfriar um cadinho... E mede a temperatura no peito da mão... Tipo leite de mamadeira pro bebê... (34ºC no termômetro). Daí coloca um cadinho de coalho (5ml)... Mexe bem e deixa descansar meia horinha...  O leite virou um queijinho meio polenghi na panela... Então você corta com uma faca bem grande (ainda na panela) em quadrados (faça cortes cruzados) e deixa lá mais uns 15 minutos descansando...  Volta lá pra penúltima etapa: mexer o queijo. Se mexer bastante ele fica bem firme, se mexer pouquinho ele fica mais macio... E tá pronto pra enformar. 

 

Coloca na forma até a boca Pq ele vai assentar...  Deixa lá escorrendo o soro... Quando ele assentar uns 3 dedinhos espalha sal sobre a massa do queijo... Dali uns 20 minutos você vira ele na forma... Espera mais uma horinha e pode colocar no prato e levar pra geladeira... Depois é só esperar a hora do café... 

Café na roça, é aquilo!  Tá servido?

  

Vida Rural

Vida rural. A opção de trocar a cidade pelo campo passa pela cabeça de várias pessoas, mas nem todos têm a coragem e ousadia de concretizá-la. Ou de correr o risco. Eu vinha amadurecendo a ideia a algum tempo e resolvi a 4 anos, me arriscar. 



Visão de parte do camping no sítio

Na bagagem as roupas e a vontade de ter um espaço maior e mais livre para criar meu filho, livrá-lo da violência e do estresse da cidade.

Acompanhei por meio da internet várias histórias de quem também optou pelo campo, pela roça. É cada história me incentivou mais nesse caminho, apesar dos protestos dos amigos superurbanos. A eles quero e posso dizer apenas uma coisa: com todas as dificuldades que possam se apresentar, estou feliz.  Estou construindo meu lar, com todos os significados dessa pequena palavra.




Primavera com flores de verdade

Trouxe meu filho comigo e estou buscando com ele tornar nosso lar um sítio  auto sustentável. Ele tem tido ótimas ideias para serem feitas referentes a aquaponia e criação de peixes. E vai escrever aqui, nesse blog, sobre elas. Vamos falar de como é nosso dia a dia, das dores e prazeres de morar na roça. Dos bichos com os quais convivemos lá e de outras criações que pretendemos ter. Tirar dúvidas, dar dicas, receber dicas (sim, queremos fazer essa troca de experiências aqui também). Quem sabe a gente não conquista mais adeptos a essa maravilhosa opção de vida?  
A porteira está aberta... Eu e Pedro vamos adorar contar um pouquinho das nossas experiências aqui...